Mulher é m0rta a tiros por ex-companheiro na residência familiar

Juína, MT – No sábado (16) à noite, uma mulher identificada como Eduarda Alexsandra Barbosa Dutra perdeu a vida de forma trágica nas mãos de seu ex-companheiro, cuja identidade ainda não foi divulgada, na cidade de Juína, localizada a 735 km a noroeste da capital do estado. A vítima estava reunida com familiares em uma confraternização na residência familiar quando o suspeito apareceu no local e o assassinou com um tiro de arma de fogo.

Conforme informações da Polícia Militar, por volta das 21h de sábado, uma equipe policial recebeu uma ligação sobre um homicídio ocorrido na Rua Valmira Gouvêa de Oliveira, no bairro Módulo 06, em Juína.

Quando os militares chegaram ao local, resgataram o suspeito caído no chão, com sangramento facial, e imediatamente acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dentro da residência, os policiais localizaram Eduarda caída em um sofá, já sem sinais estranhos.

Uma testemunha que esteve presente na confraternização, acompanhada de familiares, incluindo sua irmã e sobrinha Eduarda, relatou que o suspeito, que era ex-companheiro de Eduarda, chegou ao local embriagado por volta das 16h. Uma testemunha afirmou que, por volta das 20h, foi até a cozinha e ouviu um disparo de arma de fogo.

Ao retornar à sala, encontrei uma vítima ainda consciente, afirmando que o suspeito havia atirado nela. Eduarda desfaleceu logo em seguida, enquanto estava no sofá. A testemunha saiu de casa e testemunhou populares retirando o suspeito de sua motocicleta e agredindo-o com pedaços de madeira.

A PM localizou um revólver em um terreno baldio ao lado da residência. A testemunha explicou que, durante o tumulto, viu a arma cair e a recolher para evitar que fosse vista pelos agressores. Ficou apurado que o suspeito efetuoso três tiros, um deles atingiu a vítima e os outros dois disparados fora da casa.

A Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram acionadas para investigar o caso. O suspeito, que sofreu ferimentos na cabeça devido às agressões dos populares, precisou de cuidados médicos e foi autuado por homicídio e por portar ilegalmente arma de fogo de uso restrito ou proibido.

 A tragédia abalou a comunidade de Juína, deixando cicatrizes indeléveis nos corações dos familiares e amigos de Eduarda.

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