POLÍCIA

“Peguei-a nas mãos e levei para casa”, relata pescador

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O que parecia ser um dia de pesca comum se transformou em um momento de surpresa e preocupação para Izaak Soares Gonçalves, que descobriu um explosivo de guerra enterrado enquanto praticava pesca magnética nas águas do rio Guaporé, localizado em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.

 

O pescador de 41 anos compartilhou que havia adotado a pesca magnética, também conhecida como pesca de ímãs, cerca de um ano atrás e que aquele dia parecia mais um dia rotineiro para ele. A pesca magnética envolve a busca de objetos magnéticos na água utilizando um ímã de neodímio potente.

 

“Foi de manhã cedo. Levei minha esposa ao trabalho e, em seguida, retornei para casa. Lancei o ímã na água e, inacreditavelmente, algo muito estranho veio preso nele. Foi um susto que eu jamais experimentei em toda a minha vida”, disse o pescador. Izaak também relatou que tirou fotos do explosivo, compartilhou vídeos nas redes sociais, convocou seus colegas de pesca para ver e compartilhou nas redes de amigos e familiares a fim de verificar se realmente se tratava de um explosivo.

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“Eu tinha minhas suspeitas de que fosse um explosivo, mas ao mesmo tempo não tinha certeza. Inicialmente, pensei que fosse parte de um veículo, mas quando vi o número inscrito, tive a certeza de que se tratava de algum tipo de bomba ou míssil”, detalhou.

 

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O pescador explicou que um parente viu o vídeo e alertou sobre o perigo da situação. Ele então encaminhou o vídeo a um sargento, que aconselhou Izaak a manter distância do explosivo até a chegada das autoridades.

 

No entanto, durante esse período de espera, Izaak já havia levado o explosivo para casa, guardando-o em uma bolsa. Ele estava prestes a lavá-lo na lavanderia ao ar livre para depois colocá-lo em uma prateleira como lembrança. Foi nesse momento que ele foi informado de que a granada ainda representava um risco de explosão, uma vez que a espoleta de detonação ainda estava presente na ponta.

 

Após receber o alerta sobre a possibilidade de explosão, Izaak e sua família foram aconselhados a passar a noite fora de casa e aguardar a equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) na manhã seguinte. Assim que o dia amanheceu, as equipes chegaram ao local e interditaram a área para desarmar a granada. De acordo com a Polícia Militar, os policiais neutralizaram o explosivo, que se revelou ser uma granada morteiro, e o levaram para fins de investigação.

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