POLÍCIA

PF confisca 3 armas na casa de Bolsonarista na “Capital do Agro” em MT

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A Polícia Federal apreendeu armas na residência de um apoiador de Jair Bolsonaro na “Capital do Agro” de Mato Grosso (MT) durante a nova fase da Operação Lesa Pátria, que investiga suspeitos envolvidos nos protestos de 8 de Janeiro. As armas foram encontradas na cidade de Sorriso, localizada a 420 km de Cuiabá. Segundo informações de fontes da PF, as armas estavam com a documentação em ordem.

 

Imagens registradas por agentes da PF mostram três armas apreendidas, incluindo duas pistolas e uma espingarda equipada com uma mira óptica, juntamente com munições. Até o momento, a identidade do bolsonarista proprietário das armas não foi divulgada pela polícia.

 

A Polícia Federal ainda não forneceu mais detalhes sobre a apreensão, como o nome do suspeito que possuía as pistolas e a espingarda.

 

Nesta quarta-feira, a PF deflagrou a 19ª fase da Operação Lesa Pátria, cumprindo um total de 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, todos emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Para o estado de Mato Grosso, a Polícia Federal informou que não foram emitidos mandados de prisão nesta fase da operação, apenas nove ordens de busca e apreensão. Dos mandados, quatro foram para serem cumpridos em Cuiabá, e os demais se estenderam por municípios como Chapada dos Guimarães, Cáceres, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.

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Em Cuiabá, um dos alvos é o médico veterinário e empresário César Guimarães Galli Júnior, que participou dos protestos de janeiro, mas removeu seu envolvimento nas redes sociais após ser identificado. Atualmente, seu perfil no Instagram está ativo, porém, não contém fotos que o relacionem aos eventos pró-Bolsonaro.

 

Outro alvo de busca e apreensão em Cuiabá é o líder comunitário José Carlos da Silva, presidente do bairro Renascer, que participou das invasões no Congresso em janeiro e publicou fotos e vídeos em suas redes sociais.

 

Um terceiro alvo, também de Cuiabá, é o empresário Luiz Antônio Villar de Sena, sócio da empresa Sena Pneus, que participou dos protestos e publicou fotos de sua participação em Brasília.

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O morador de Cáceres, Fabrízio Cisneros Colombo, que já havia sido preso em janeiro por participar dos ataques e atos de vandalismo em Brasília, também teve sua casa revistada nesta operação. Ele foi candidato a deputado estadual pelo DC e é conhecido por sua associação com Jair Bolsonaro.

 

Em Tangará da Serra, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa da suplente de vereadora e ex-secretária de Assistência Social, Ana Lúcia Adorno. Ana havia gravado vídeos durante os eventos de janeiro, demonstrando apoio a Bolsonaro. De acordo com a PF, ela teria auxiliado na organização do transporte de bolsonaristas do Médio-Norte para as manifestações em Brasília.

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Ana também foi candidata a vereadora em Tangará da Serra em duas ocasiões, sem sucesso, além de ter sido nomeada secretária municipal de Assistência Social em 2021, mas permaneceu no cargo por apenas alguns dias.

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Lucas do Rio Verde

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