PJC investiga duas linhas que podem ter motivado a execução de jovem

A Polícia Judiciária Civil (PJC) de Sorriso tem duas linhas de investigação para o caso do assassinato de Alisson Alexandre Rodrigues Pinheiro, de 25 anos. A vítima foi executada ontem com um tiro no rosto, na oficina de motos dele, na rua São Cristóvão, no bairro São Domingos, em Sorriso.

A suspeita é de que o homem tenha morto a mando de uma facção criminosa ou vítima de crime passional. De acordo com o delegado Nilson Farias, Alisson chegou a ser preso por tráfico de drogas e, na época, confessou o nome do dono do entorpecente, que também foi detido.

O traficante que foi solto há cerca de 10 dias pode ter mandado um adolescente de 17 anos executar a vítima como vingança. Porém, essa linha de investigação não foi confirmada e continua sendo apurada.

Já a possibilidade de crime passional aponta um homem que se envolveu com a ex-esposa de Alisson. Conforme levantamento dos investigadores, Alisson e o homem teriam discutido pelo aplicativo WhatsApp.

O delegado informou que os dois homens suspeitos do crime foram submetidos a exame residuográfico para identificar a eventual existência de pólvora nas mãos deles. Ambos negam o assassinato. Já o adolescente, que supostamente pode estar envolvido na execução da vítima, não foi localizado pela polícia.

Segundo a perícia, foram efetuados de dois a três disparos contra a vítima. O executor deixou a moto que usava na rua de trás do local do crime e invadiu a oficina de motos da vítima.

“Ele, que tinha passagem por roubo e receptação, estava tentando restabelecer sua vida normal, trabalhar. Ele tentou ter uma vida lícita. Pelo que a mãe dele disse, a vítima estava trabalhando junto com o assistente e quando ouviu uma pessoa chamar, ele chegou para atender e tentou correr, mas aí começaram os disparos e um deles atingiu a face da vítima”, explicou o delegado.

Portal Sorriso

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