POLÍCIA

Polícia Civil investiga quadrilha de policiais por roubo em chácara de ex-secretário e extorsão de R$ 3 milhões

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A Polícia Civil, por intermédio da Corregedoria-Geral, lançou na manhã desta sexta-feira (26) a Operação Three Millions. A operação tem como objetivo cumprir ordens judiciais de busca e apreensão em residências, afastar os envolvidos de suas funções públicas e proibir o porte de arma. Os alvos da operação são policiais civis e militares sob investigação por invadir uma chácara em Várzea Grande, propriedade do ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva.

 

O grupo de investigados inclui quatro policiais civis e três policiais militares, todos suspeitos de crimes como roubo qualificado, associação criminosa e fraude processual. A Corregedoria-Geral da Polícia Militar presta apoio às ações. Importante ressaltar que, mesmo afastados de suas funções, os policiais continuarão a receber seus salários normalmente.

 

As ordens judiciais foram emitidas com base nas investigações conduzidas em um inquérito policial instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Essas investigações abordaram a invasão de uma chácara em Várzea Grande, onde os agentes públicos procuravam por uma quantia de R$ 3 milhões, alegadamente escondida no forro da residência.

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A propriedade pertence a Célio Rodrigues, que havia sido alvo de investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) devido a suspeitas de desvio de verbas públicas. No momento do ataque, os policiais, tanto civis como militares, tinham informações sobre a suposta localização do dinheiro e planejaram a ação criminosa com o objetivo de se beneficiar indevidamente.

 

Durante as investigações, ficou claro que os agentes públicos ameaçaram o caseiro do local, utilizando armas de fogo, para forçá-lo a revelar o paradeiro do dinheiro. Após a operação criminosa, os suspeitos roubaram o gravador de vídeo digital (DVR) e as câmeras de segurança da residência, com o intuito de dificultar a identificação deles e complicar a investigação.

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Com base nas evidências coletadas, o Poder Judiciário concedeu medidas cautelares de busca e apreensão, afastamento das funções públicas e proibição de porte de arma para os investigados, que são funcionários públicos.

 

A ação da Corregedoria-Geral tem como objetivo manter a integridade da instituição e garantir o respeito aos Princípios Republicanos, rejeitando qualquer conduta inadequada por parte de seus servidores. A operação contou com o apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Gerência de Operações Especiais (GOE) e da Corregedoria da Polícia Militar.

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