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OPERAÇÃO GRÃOS DE AREIA

STF mantém preso empresário que carregava soja trocada por areia em MT

Motora Bahia é suspeito de organizar esquema

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O Supremo Tribunal Federal (STF), através de uma decisão do ministro Nunes Marques, negou um pedido de habeas corpus proposto pela defesa de Cleber Alves da Rocha, preso durante a deflagração da Operação Grãos de Areia. Ele é apontado como um dos cinco principais líderes da organização criminosa, que investiga um esquema que teria resultado em um prejuízo de R$ 22,5 milhões a empresas do agro.

 

 

Os golpistas, para executar o esquema, enviavam motoristas integrantes da organização criminosa para carregar seus caminhões na empresa Cargil, em Primavera do Leste. De lá, deveriam seguir para a Rumo Logística, em Rondonópolis, mas eram enviadas para a Mylla Armazém e Sementes Eirelli. Lá, o farelo de soja era substituído por areia, resíduos de soja ou casquinha de soja.

 

 

Cleber Alves da Rocha, também conhecido como “Motora Bahia”, era um dos responsáveis por fornecer os caminhões e as carretas utilizados no cometimento do crime. Cada carga que era adulterada resultava em um lucro para a organização criminosa de aproximadamente R$ 100 mil.

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Após a alteração nos carregamentos, a carga era enviada para a Rumo Logística, onde alguns funcionários que faziam parte do esquema recebiam os caminhões. “No caso em espeque, a ordem pública restou abalada, ante a gravidade concreta dos delitos praticados pelos integrantes da organização criminosa ora investigada, os quais, em tese, causam enormes prejuízos financeiros à cadeia produtiva que envolve a aquisição de insumos agrícolas pelo produtor rural. Como já mencionado, foram constatadas diversas subtrações de insumos agrícolas supostamente com participação dos representados acima identificados, destacando-se que o prejuízo, referente à apenas três meses de apuração, atinge o elevado montante de R$ 22,5 milhões, evidenciando a concreta gravidade da atividade criminosa e o impacto gerado na cadeia produtiva”, diz trecho da decisão do ministro.

 

 

As investigações apontaram que uma carga que foi adulterada em fevereiro de 2021 foi vendida pelo grupo, posteriormente, por R$ 106.350 e o lucro foi dividido entre Leandro Bezerra Rodrigues, Wanderson Severiano de Almeida, Anderson Rodrigues Borges, Daniel Ferreira Lima e o próprio Cleber Alves da Rocha.

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“No mais, verifico que a custódia cautelar está sobejamente fundada na garantia da ordem pública, considerando a gravidade das condutas. Da mesma forma, foi realizada a individualização da necessidade da constrição, visto que foi ressaltado que a prisão se faz necessária para evitar a continuidade das atividades criminosas desenvolvidas, considerando que o Paciente é um dos cinco principais operadores do esquema de furto de cargas de elevado valor, praticado pela organização criminosa de forma sofisticada”, aponta a decisão.

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POLÍCIA

Após matar companheira na frente dos filhos, feminicida fez ameaças à amiga dela por celular

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Wendel Santos, preso por matar sua companheira Leidiane Ferro da Silva, 43, no último dia 15 de abril, fez ameaças à amiga dela após cometer o crime. Isso foi o que revelou a mulher em depoimento à polícia. A vítima ainda teria confidenciado que já planejava deixar Wendel. O depoimento consta nos autos do inquérito policial que tramita na 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.

 

Na delegacia, a mulher relatou que era amiga de Leidiane há 24 anos e tinha grande afeto por ela. Ela disse que a única coisa que sabia do relacionamento da vítima com Wendel era que ele era extremamente ciumento.

 

Ela também afirmou que Leidiane nunca lhe confidenciou agressões sofridas, porém, na semana do crime Leidiane teria lhe dito que não aguentava mais conviver com Wendel e estava decidida a largá-lo. A vítima, inclusive, teria conversado com a filha do suspeito, para ajudá-la a convencer o homem a sair de casa.

 

No dia do crime, 15 de abril, pouco após a vítima ser morta, a amiga disse que recebeu mensagens ameaçadoras de Wendel em seu celular. Por causa disso, ela procurou a polícia e forneceu imagens da conversa, afirmando que temia por sua vida.

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Feminicídio

O crime que vitimou Leidiane Ferro da Silva, de 43 anos, ocorreu por volta de 12h40, na residência do casal, no centro antigo de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte). A vítima foi atingida por vários golpes de faca pelo seu companheiro, quando servia sua refeição na cozinha da casa.

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O filho e a enteada da vítima presenciaram o crime e buscaram ajuda, porém a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

 

Leidiane já havia sido vítima de violência doméstica anteriormente. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher sendo estrangulada até perder a consciência, além de ter sido ameaçada com uma faca pelo suspeito.

 

O caso ganhou grande repercussão e comoção nas redes sociais devido à frieza do assassino e da brutalidade no crime.

No Instagram, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) divulgou imagens de Wendel, que estava foragido, e fez apelo pelo controle da violência contra a mulher no estado.

 

No dia 19 de abril o suspeito se apresentou na Delegacia de Terra Nova do Norte, ocasião em que já estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.

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