Tatuagem no peito revela identidade de foragido de MT preso na Bolívia

Na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a polícia local deteve esta semana Igor Oliveira de Campos, conhecido como “Iraque”, um foragido processado pela Polícia Civil de Mato Grosso. A identificação do criminoso foi possível graças a uma tatuagem em seu tórax, revelando o nome de sua mãe, e se tornou crucial para confirmar sua verdadeira identidade.

No momento da prisão, ocorrida na terça-feira (28), Igor apresentou às autoridades bolivianas um nome falso, tentando escapar da Justiça brasileira. No entanto, a Delegacia de Cáceres, ao ser informada sobre a prisão de brasileiros na Bolívia, invejou imagens do foragido à polícia boliviana. A única tatuagem no depoimento, com o nome da mãe, permitiu que a equipe da Polícia Civil de Mato Grosso o confirmasse, uma vez que as fotos antigas do crime dificultaram sua identificação.

A Polícia Civil de Cáceres providenciou ainda o envio dos mandados de prisão emitidos contra Igor Oliveira de Campos, considerado de alta periculosidade e líder de uma organização criminosa. Os mandados foram expedidos pela Justiça de Mato Grosso, onde Igor foi o principal alvo da Operação Kraken, realizada este ano contra atividades relacionadas ao tráfico de drogas, armas e homicídios na região de fronteira entre Brasil e Bolívia.

Diante das informações e do histórico criminoso do detido, a Justiça em Santa Cruz de La Sierra determinou sua expulsão, sendo Igor trazido de volta ao Brasil sob forte esquema de segurança até a fronteira com Mato Grosso. Uma equipe da Delegacia de Cáceres recebeu o criminoso na divisão da cidade boliviana de San Matías, transferindo-o para uma unidade do Sistema Penitenciário fora da fronteira do estado.

Igor Oliveira de Campos, além do mandado de prisão relacionado à Operação Kraken, enfrenta acusações por integrar organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Além disso, uma instrução anterior sobre roubo e tráfico de drogas teve seu mandado de prisão definitivo cumprido no momento da detenção na Bolívia.

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