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POLÍCIA

“Você terá que pagar”, diz irmã de empresária morta ao cunhado

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A família da empresária Janaina Silva Barrozo, 27 anos, morta na saída de uma festa no final de semana na região do Sucuri, em Cuiabá, escreveu uma “carta de repúdio” ao marido da vítima, Junior Aragão, que apesar de ter presenciado como aconteceu o disparo contra a mulher, mentiu em seu depoimento para cobrir o ‘amigo’ apontado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), como autor do disparo que matou a jovem.

 

Os policiais da DHPP apuraram que Janaína foi atingida por um disparo que partiu de dentro do carro em que ela estava. Ela e o marido estavam no veículo com um casal de amigos, quando um ocupante do carro manuseou uma arma que disparou e atingiu Janaína. Imediatamente, o casal de amigos e o marido dela a socorreram e a levaram diretamente ao Hospital Municipal e não acionaram a polícia e nem socorro médico de emergência. O marido de Janaína relatou no hospital e, posteriormente, à DHPP, uma versão diferente dos fatos. Ele deverá responder por falso testemunho.

 

A família da jovem defendeu Júnior desde o princípio, inclusive quando chegou a ser cogitado possível crime passional. Porém, eles não aceitaram o fato dele ter conhecimento de onde partiu o disparo que tirou a vida da empresária e, mesmo assim, omitir a informação dos policiais.

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A carta foi divulgada no ‘Programa de Televisão – Olho Vivona Cidade’, e escrita por Alline Barrozo, uma das irmãs da empresária morta. Ela citou que Aragão contava que, sequer, tinha ouvido o tiro que matou a esposa. “Nós já passamos por tantos altos e baixos, mas esse sem dúvida é o mais baixo que chegamos, eu me pergunto a todo momento como é que você tevecoragem de olhar para mim, e dizer que nem o barulho do tiro tinha ouvido? Você disse que ela te olhou e disse acertaram em mim, que ela se virou e já estava sangrando, como você teve a capacidade e tanta crueldade de fazer isso?”, questionou Aline.

 

A irmã da vítima criticou o cunhado por procurar “proteger” um amigo e não se importar com o sofrimento dos familiares e da prória filha, que ainda é uma criança. “Você viu o meu sofrimento, o sofrimento da sua filha chorando porque a mãe virou uma estrelinha, o da minha madrinha, o do tio Celso, da Aline, de todos que a amam, e simplesmente nos deixou com milhares de questionamentos na cabeça, lutando todo dia, eu não sentia nada, só sentia ódio por não poder fazer nada por ela, por não conseguir achar um culpado, e você a todo momento sabendo de tudo, como deixou isso acontecer, que tipo de amizade sai para festa armado? Até o último momento eu não queria duvidar de você, mesmo que no fundo eu sentisse, que tinha algo errado em toda essa história.

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Você foi a minha maior decepção, não sei porque fez isso, colocou uma amizade de merda na frente da sua família, não pensou em sua filha em nenhum momento. Sinto muito dizer, mas você terá que pagar por tudo isso”.

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O autor do disparo já foi ouvido pelo delegado Mário Santiago Jr, que está à frente das investigações do caso. O suspeito apresentou a arma usada no crime, assim como o veículo, que foram apreendidos pela DHPP e serão periciados. As investigações continuam a ser realizadas.

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Lucas do Rio Verde

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