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NA ASSEMBLEIA

Cattani compara mulheres com vacas durante instalação de frente parlamentar contra o aborto

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O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) voltou a causar mais uma polêmica com suas falas. Dessa vez, o parlamentar utilizou-se da comparção entre mulheres a vacas para criticar o aborto. A fala ocorreu nesta segunda-feira (15) durante a instalação da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O grupo, intutulado “pró-vida” pelos próprios integrantes, é composto apenas por deputados homens – 7 no total. Além de condenar o aborto e comparar mulher com vacas, o parlamentar também atacou o movimento feminista. “Quando a minha vaca entra no cio, está no período fertil e o touro cobre a minha vaca, é assim que a gente fala lá na roça, então ela tá prenha, certo? Isso é natural”, iniciou.

“Agora, eu pergunto para qualquer pessoa: o que é que tem na barriga da minha vaca? Se você pedir para essas feministas, ou para essas pessoas que defendem o assassinato de bebês no ventre da sua mãe, eles vão dizer que lá tem um feto, não um bezerro, assim como elas falam da mulher. Eles usam a palavra feto para desmerecer aquela criança que está ali” continuou. O vídeo está disponível no canal da TV Assembleia no YouTube.

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Cattani continua e chega a dizer que Estado não dispõe de políticas públicas para previnir casos de aborto, mas incentiva a destruição de famílias. “Ele tem o contrário, ele tem políticas públicas para destruir a família”. “Por exemplo, se a minha filha de 12 anos receber no colégio a doação de uma camisinha para ela se prevenir, o que as pessoas estão oferecendo para minha filha? Não tem outra coisa”, diz, insinuar que é sexo. “Ela vai achar que pode fazer a vontade, que não tem problema nenhum”.

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Gilberto Cattani é presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A comissão de combate ao aborto foi instalada na tarde da última segunda-feira (15). O coordenador-geral da frente parlamentar é o deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB). Ele disse querer “promover o debate para que o Governo do Estado possa ter uma política pró-vida”.

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Contudo, no Brasil, o aborto é autorizado em casos gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto. Em um desses 3 casos, a gestante tem o direito de escolher pelo procedimento para interromper a gravidez ou por manter a gestação. A matéria, portanto, é de competência exclusiva da União. Sendo assim, alterações legislativas só podem ser feitas por discussão no Congresso Nacional.

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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