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Política

ISOLAMENTO DIFÍCIL: Mauro cita resistência da população e de empresários e descarta lockdown em MT

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O governador Mauro Mendes (DEM) descartou decretar lockdown para conter o avanço da covid-19 em Mato Grosso. Na avaliação do chefe do Executivo, existe uma “resistência” muito forte da população e dos blocos econômicos contra as medidas mais restritivas de circulação de pessoas.

“Estamos analisando isso, o nosso novo decreto já deve circular. Talvez a gente vá apertar dentro daquilo que é da nossa competência. É muito difícil [impor medidas mais duras] quando um número muito grande de pessoas não quer alguma coisa. Se você manda alguém fazer o que não querem, não vão respeitar”, disse o democrata em entrevista à rádio CBN São Paulo nesta quinta-feira (25).

 

 

 

 

Além disso, o chefe do Executivo apontou que existe uma insubordinação da popupulação em relação às autoridades, o que prejudica a implementação de medidas consideradas impopulares. “O desrespeito às autoridades está ficando latente do nosso país. Isso é muito ruim, muito perigoso”.

O governador seguiu frisando que a influência do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) é muito forte no país, principalmente nos posicionamentos contrários ao isolamento social. “Não tem como imaginar que qualquer presidente não tenha capacidade de influenciar a nossa população. Ele tem um modelo mental e a forma de fazer. Nosso Estado tem um número grande de simpatizantes dele e que seguem o que ele fala. Temos por exemplo a setor do agronegócio que não querem ouvir falar do distanciamento e do isolamento. Quando não adotamos essas medidas o resultado que fica é esse que estamos vendo hoje”, complementou.

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Mendes criticou a “falta de liderança” na pandemia e lamentou que as divergências políticas tenham impactado no cenário de colapso que se visualiza hoje em todo país. “Como houve uma confusão de liderança, de diretrizes no país, as pessoas ficaram estressadas e cansadas. Eu acho que isso é um equívoco. Que bom que o governo mudou a postura, isso é nítido. Se isso tivesse acontecido desde o começo nós estaríamos em um cenário bem diferente. Não tem como destacar que a falta de liderança tenha, de certa forma, prejudicado o país”, complementou.

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O governador também destacou a reprovação Projeto de Lei que antecipava feriados no Estado e que foi reprovado pela Assembleia Legislativa na última terça-feira (23). Após a derrota no legislativo, o Palácio Paiaguás chegou a anunciar que manteria as atuais restrições oriundas do decreto que estabelece toque de recolher e diminui o horário de funcionamento dos comércios, além de propor algumas mais restritivas ainda. As novas restrições devem ser divulgadas nesta quinta-feira (25)

O democrata afirmou que é opção das pessoas não é acatarem o que é imposto pelo Estado e que vai seguir o posicionamento da maioria.  Segundo ele, a população já está ciente sobre o risco. “É o meu dever e eu tenho a consciência tranquila. Estamos fazendo aquilo que a ciência recomenda correto, mas a gente percebe que a grande maioria não quer isso. Como representante do povo em algum momento  eu tenho que fazer o que o povo quer. Agora, se a maioria não quer, tem consequência”, afirma.

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Fonte: FOLHA MAX

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