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Política

OPERADOR DO MENSALÃO: Publicitário entrega caixa paralelo do PT com R$ 100 milhões e ligações do partido com PCC

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O publicitário Marcos Valério – condenado no esquema mensalão, a 37 anos de cadeia – declarou em sua delação à Polícia Federal (PF) que era administrador de um caixa clandestino com R$ 100 milhões do PT no governo de Lula.  As informações foram publicadas  pelo site da revista “Veja”.

 

 

Valério afirmou que, em 2005,  foi procurado pelo PT para entregar R$ 6 milhões ao empresário Ronan Maria Pinto, que chantageava o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para contar detalhes sobre a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em 2002.

 

 

“Eu tinha muito mais que os seis milhões na mão deles, eu tinha umas dez vezes mais que isso na mão, então, pagar os 6 milhões não era o problema”, disse Valério. Segundo o publicitário, o pagamento não foi realizado por envolver o caso Celso Daniel. “Se eu não tivesse rastreado tudo isso, e não tivesse chegado a essa conclusão, eu teria feito, gente. Por que que eu não ia fazer? Eu tinha mais de 100 milhões deles na mão”, contou o operador do mensalão.

 

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A delação premiada de Valério foi homologada pelo ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta 3ª feira (05) um requerimento convocando Valério para prestar esclarecimentos sobre declarações à PF. Valério, além de falar do caixa clandestino com R$ 100 milhões, teria afirmado que ouviu do então secretário-geral do Partido dos Trabalhadores (PT), Sílvio Pereira, que a legenda tinha ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Marcos Valério se tornou conhecido nacionalmente em 2005, por ser operador financeiro do esquema conhecido como Mensalão, que previa o pagamento de propina a parlamentares da base aliada do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em troca de apoio político. O empresário foi condenado a 37 anos de prisão pelo STF.

 

O publicitário também terá que contar detalhes sobre as supostas ligações de integrantes do PT com o assassinato do prefeito Celso Daniel, que comandava a prefeitura de Santo André (SP) e foi assassinado em 2002. Em depoimento à PF, Marcos Valério, também teria dito que Celso Daniel teria um dossiê com detalhes do financiamento ilegal de petistas.

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A data da audiência no Senado ainda não foi definida.

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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