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Política

Tirar Mato Grosso do buraco não é tarefa para um homem só

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Ainda sem se colocar na condição de pré-candidato ao Governo, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), dá sinais de que deve mesmo sair em uma dobradinha, tendo Jaime Campos (DEM) como candidato ao Senado em sua chapa.

 

Em evento do DEM, realizado no final de semana, Mauro voltou a criticar a administração Pedro Taques (PSDB) que, em sua avaliação, colocou Mato Grosso em um “buraco” e sugeriu que precisará de apoio para administrar o Estado, caso seja eleito.

 

“Tenho dito ao Jaime, que será nosso próximo senador, que ele tem experiência e será muito importante para nos ajudar a construir esse projeto, ajudar com orientações, dicas, sugestões para administrar Mato Grosso e nos ajudar a tirar o Estado do buraco no qual estamos enfiados”, disse o ex-prefeito.

 

“Isso não é tarefa de um homem só, por mais que possamos ter experiência. Mato Grosso, infelizmente, não está bem administrado, por isso que o DEM está construindo esse projeto”, afirmou.

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Ainda durante seu discurso, Mauro lembrou que ele e o próprio Jaime estiveram no arco de alianças que elegeu o governador Pedro Taques, mas segundo ele, há neste momento um sentimento de “decepção”.

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O democrata disse que o governador fez muitas promessas em sua campanha e cumpriu “quase nada” durante pouco mais de três anos de administração.

 

“Dívida de 15 jogos da Mega”

 

O ex-prefeito também citou uma série de problemas enfrentados no Estado e disse que é necessário trabalho e a correta aplicação do dinheiro público.

 

“O Estado hoje está praticamente quebrado. Deve R$ 3,5 bilhões. É tanto dinheiro, que muitos de nós não sabemos nem o que isso significa. Seria aproximadamente quase 15 vezes aquela mega-sena que acumula no final do ano. É muito dinheiro”, afirmou.

 

“Como pode um Estado que arrecada tanto, cuja arrecadação cresceu nesse mesmo período 28%, não conseguir pagar a conta do combustível para abastecer? Não pagar o fornecedor do remédio? Deixar escolas em situação tão precária? Não repassar o dinheiro das prefeituras?”, questionou.

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Mauro ainda ironizou dizendo que nem iria listar todos os problemas do Estado, sob pena de tomar todo seu tempo e de daqueles que acompanhavam o evento.

 

“Não há dinheiro que dê, quando você gasta mal. Não há dinheiro que dê, quando você não sabe administrar. Acredito em Deus e em milagre, mas acredito em trabalho. Na seriedade e na correta aplicação do dinheiro. Isso que temos que fazer em Mato Grosso”, concluiu.

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO MÍDIA NEWS

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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