Concessionado em 2012, o cemitério é gerido pela Funerária São Jorge em um contrato de 20 anos, que pode ser prorrogado por mais 10. Por ser concessão, cabe à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Sorriso (Ager) fiscalizar e acompanhar a situação do local.

“Estamos preocupados com esta situação, já que não há mais espaço para construção de novas sepulturas no chão, havendo somente a opção de utilização de gavetas”, afirma o prefeito Ari Lafin. E para debater a situação, o prefeito segue em uma reunião nesta manhã, 5 de abril, com equipes da Prefeitura, Ager e Legislativo. “Buscar formas de ampliar o cemitério municipal, o tempo de vida útil dele, nesse momento é um dos grandes desafios da nossa gestão”, salienta.

Leia Também:  REALIDADE: Período pré-eleitoral leva pretensos candidatos a atos e reuniões públicas

“Estamos atentos e precisamos agir para que, nos momentos em mais carecem de amparo, nossos cidadãos possam sepultar seus entes queridos da maneira que mais lhes trouxer conforto”, destaca o prefeito.

O panorama atual

Um levantamento feito pela Ager em janeiro de 2022 apontava que 6.480 cadáveres estão sepultados no Cemitério Municipal – número que aumenta consideravelmente , pois de acordo com a Ager são ocupadas cerca de 32 a 35 gavetas/mês. Já o número geral, aquele levantado em janeiro de 2022 se refere à sepulturas tanto em gavetas, quanto em sepulturas no solo, seja em túmulos individuais, covas ou jazigos (as capelinhas). Nestes últimos, que perfazem um montante de 314 unidades, há uma ocupação de 10% destes locais.

Como funciona

Hoje a empresa concessionária cobra das famílias o custo das estruturas básicas dos túmulos e jazigos, visto que não há venda de terrenos. O mesmo vale para as gavetas. A exceção, é claro, são as famílias em situação de vulnerabilidade social, cujos custos de sepultamento ficam por conta da Prefeitura de Sorriso, via Secretaria de Assistência Social.

Anúncio