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SAÚDE

Cuidado com o ressecamento ocular nesta época do ano

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Olhos coçando, ardendo, com cada piscada parecendo que as pálpebras arranham os olhos. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas (SP), estas são as queixas mais comuns nesta época do ano, em que a umidade realtiva do ar cai drasticamente. “Tudo começa com a menor umidade do ar que predispõe à síndrome do olho seco”, comenta o médico. Para se ter ideia, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que até final de agosto a maior parte do Brasil esteja em estado de alerta, com umidade do ar abaixo de 30%.

De acordo com o oftalmologista, a síndrome do olho seco é uma alteração na quantidade ou qualidade da lágrima, que tem como principal função alimentar, oxigenar e proteger a superfície ocular. O tratamento para essa “secura” se dá por meio de colírio lubrificante, mas não qualquer um. “A lágrima tem três camadas: aquosa, lipídica e proteica. O tipo de colírio indicado para cada pessoa varia conforme a camada que entrou em desequilíbrio”, orienta o especialista.

Como as pessoas costumam levar as mãos aos olhos para tentar diminuir o desconforto causado pelo ressecamento, é muito comum a síndrome do olho seco evoluir para conjuntivite. A doença, como explica Queiroz Neto, é uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a face interna da pálpebra e a esclera, parte branca do olho. Pode ser causada por vírus ou bactéria e nos dois casos é altamente contagiosa.

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O médico afirma ainda que muitas pessoas acreditam que a conjuntivite é um mal menor e por isso adiam o tratamento. Não é bem assim. Quanto antes for tratada, melhor. Os sintomas podem desaparecer em poucos dias. “Quem adia o uso do colírio pode ficar com sequela permanente na visão caso se formem cicatrizes na córnea”, adverte o especialista. Também não vale recorrer a tratamentos caseiros, como uso de soro fisiológico ou colírio sem prescrição médica. Isso porque, se for a causa for um vírus, o tratamento é feito com corticoide. Já para as conjutivites bacterianas, é preciso usar antibiótico. “O sal do soro fisiológico pode irritar ainda mais e até contaminar o olho porque não tem conservante. Já um colírio inadequado pode mascarar a doença e todo colírio depois de aberto só tem 30 dias de validade e deve ser descartado”, afirma Queiroz Neto.

Prevenção

As dicas do oftalmologista para prevenir a síndrome do olho seco e a alergia são: beber água com frequência; comer frutas, verduras e legumes ricos em vitamina A e E; colocar vasilhas com água nos ambientes; ingerir alimentos ricos em ômega-3, que é encontrado em nozes, semente de linhaça, salmão e sardinha; evitar o uso de ar-condicionado; manter os ambientes livres de poeira; desviar os olhos das telas eletrônicas de cinco a 10 minutos a cada hora de uso; piscar voluntariamente quando usar o computador ou tablet; e proteger os olhos da poluição com óculos apropriados nas atividades externas.

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Para prevenir a conjuntivite viral e bacteriana Queiroz Neto recomenda lavar as mãos com frequência, separar e trocar fronhas e as toalhas diariamente, não compartilhar maquiagem ou colírio, higienizar as mãos com álcool gel, evitar tocar os olhos e em superfícies de locais públicos e limpar mouse e teclado constantemente.

Para usuários de lente de contato a dica é manter os olhos hidratados e interromper o uso ao menor desconforto. A insistência em manter as lentes nos olhos antecipa seu vencimento.

Fonte:r Da redação com assessorias

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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