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Mãe de jovem morta em racha apela: prendam esse homem, ele vai fazer outra mãe chorar

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Cheia de planos, vaidosa e ultimamente estava sonhando com uma promoção no trabalho, em reconhecimento aos mais de 7 anos em que era colaboradora de um supermercado na capital acreana. Todos os projetos idealizados na vida da jovem Jonhliane Paiva de Souza, que havia completado 30 anos, foram encerrados na manhã da última quinta-feira, 6, quando uma prática ilegal e criminosa foi de encontro à vida da mulher, que dirigia na Avenida Antônio da Rocha Viana em direção a mais um dia de trabalho – em pleno feriado estadual -.

 

Enquanto Jhonliane saía em busca do ganha-pão – era ela quem sustentava a casa da mãe – o fisioterapeuta Ícaro José da Silva Pinto, filho de ex-juiz eleitoral e da presidente da presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), estava curtindo com os amigos. O racha entre veículos praticado por Ícaro e seu parceiro ceifou a vida de uma inocente.

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A tragédia causou comoção na sociedade acreana. E a rapidez com que a família da vítima teve de aceitar a morte (precoce) ainda é sentida. “A última vez que estivemos juntos foi no aniversário dela, em julho. Foi uma coisa simples, bem singela, em família”, disse o primo Marcos Paiva, emocionado.

 

O acidente aconteceu por volta das 6 horas de quinta. Às 13h30 do mesmo dia o corpo já estava sendo velado, e às 8 horas do dia seguinte, o sepultamento. Amigos e familiares ainda sentem um misto de emoções: lamento, dor e revolta. “Estou profundamente abalado com o que aconteceu. Meu sentimento é de desolação, de perda total. É como se uma parte de mim tivesse sido arrancada de forma violenta e abrupta”, afirmou o irmão da jovem, Jhonata Paiva. Para ele, o desejo é “que seja feita a justiça. Eu acredito ainda na justiça”.

 

 A tia, Socorro Paiva, não escondeu revolta. “Minha sobrinha era uma guerreira, tinha todos os planos. Terminou a faculdade recentemente, ia fazer uma pós (graduação). Estava feliz porque talvez poderia mudar de função no trabalho. Era uma pessoa que a gente tinha muito orgulho na família”.

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O lamento da mãe, dona Raimunda Paiva, foi pela vida de sua filha – jovem, com sonhos e feliz – e pela vida de outras que ainda podem estar em risco. “Espero que a morte da minha filha não fique impune. Prendam esse homem [acusado de fazer o racha] não deixem esse homem solto, senão ele vai fazer outra mãe chorar por aí”, pediu em desespero. “Façam alguma coisa para que a morte da minha filha não seja impune. Sou uma pessoa humilde, minha filha que me ajudava e sustentava minha casa”.

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Lucas do Rio Verde

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