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AGRONEGÓCIO

MERCADO: Produção de carne suína aumenta 7,1% em MT

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A produção de carne suína aumentou em 7,1% em Mato Grosso em 2020, enquanto a bovina diminuiu 7,2%, no mesmo período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), baseado nos dados do IBGE, no acumulado do ano houve redução de 10,6% no abate e 7,2% na produção de carne bovina no estado.

Esse cenário esteve atrelado ao recuo da demanda interna, como também ao atual momento do ciclo pecuário, de acordo com o Imea.

Em fevereiro deste ano, o diferencial de base Mato Grosso – São Paulo apresentou o terceiro encurtamento consecutivo e ficou em -5,37%, o menor patamar observado de toda a série histórica do Imea, que começou em 2008.

O principal motivo que explicou esse estreitamento foi a maior valorização da arroba mato-grossense em relação à paulista, por causa da menor oferta de animais aptos para o abate.

Já o mercado de carne suína teve um crescimento. Mato Grosso ocupou a 5ª posição no ranking nacional de abate de suínos.

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Em 2020 foram abatidas 2,93 milhões de cabeças, o que representou um aumento de 6,8% no comparativo com o ano anterior.

Em relação a produção de carne, houve um acréscimo de 7,17% e foram totalizadas 263,96 mil toneladas produzidas no estado.

Já a respeito dos preços no mercado interno, as cotações seguiram em queda nesta semana. O valor pago ao produtor foi cotado a R$ 5,36/kg, redução de 6,32% em relação a semana anterior. Nas indústrias, a carcaça comum apresentou queda de 5,46%, no mesmo comparativo, e foi cotada a uma média de R$ 9,83/kg.

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Fonte: FOLHA MAX

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AGRONEGÓCIO

Demanda chinesa por soja aumentou 142% em 16 safras

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A China importou 50 milhões de toneladas de soja na safra 2007/08. Já na temporada 2023/24 a previsão é de compra de 121 milhões de toneladas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Assim, o consumo da oleaginosa pelo país asiático aumentou 142% nas últimas 16 safras.

Os dados permitem notar que o crescimento anual composto no período é de 5,68%. De acordo com a Biond Agro, a elevação está diretamente relacionada ao aumento populacional, ao incremento do poder aquisitivo da população e à mudança na matriz de consumo, tanto humano quanto animal.

No entanto, mesmo com a elevação, a taxa de crescimento caiu para 2,65% nos últimos cinco anos, indicando que o crescimento se aproxima do platô.

Em 2023, a média dos estoques (janeiro a abril) de soja na China chegou a 7,6 milhões de toneladas, conforme a Bloomberg. O valor é recorde se as reservas de 2021 – em decorrência da necessidade de segurança alimentar causada pela Covid-19 – forem desconsideradas.

Já neste ano e para o mesmo período, os estoques bateram 8,1 milhões de toneladas. Apesar do crescimento no número, o volume corresponde a uma cobertura da demanda interna de apenas 23 dias de consumo.

“Isso significa que o incremento daqui para frente aponta não ser tão disruptivo como anteriormente. É importante notar que a demanda continuará existindo devido à necessidade, no entanto, com um percentual de crescimento menor”, comenta o líder do time de inteligência da Biond Agro, Felipe Jordy.

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Batalha pela China

China importação soja
Foto: Pixabay/ Arte: Canal Rural

Nas últimas safras, Brasil e Estados Unidos se consolidaram como os maiores produtores de soja do mundo. Somadas, as nações produzem o equivalente a mais de 70% da oferta mundial da commodity.

Devido a um consumo interno menor do que a produção em ambos os países, os dois países são os maiores exportadores do grão no mundo, abastecendo 88% ou 149 milhões de toneladas da necessidade de importação mundial.

O maior mercado é, logicamente, a China, sendo que Brasil e Estados Unidos são responsáveis por mais de 80% do volume consumido por lá.

“Apesar de os EUA ainda serem um grande fornecedor para a China, a guerra comercial iniciada em 2018, o crescimento da produção brasileira e a competitividade do grão nacional – com menor preço – vêm determinando um aumento na participação do Brasil no suprimento chinês”, comenta Jordy.

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Segundo ele, em um recorte temporal, em 2014 (ano comercial), na soma das importações de ambos os países para a China, os Estados Unidos detinham uma participação de 49%, enquanto o Brasil possuía 51%.

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“Em 2023, o Brasil fechou com 74% e os norte-americanos com 26% [conforme ComexStat e USDA, respectivamente]. Olhando o acumulado de 2024, o Brasil já possui 64,2% e os EUA 35,8%, seguindo a tendência dos anos anteriores”.

Desvantagens ao Brasil?

Apesar do aumento na participação de exportação de soja para a China, um alerta começa a surgir, conforme Jordy. “À medida que o Brasil continua a expandir sua área e sua produção; e o maior consumidor do mundo demonstra um crescimento mais controlado, a forte dependência das exportações pode se tornar um ponto fraco para o país sul-americano”.

Segundo ele, desde que os Estados Unidos começaram a perder participação no mercado de exportação, a soja passou a ser cada vez mais direcionada para o consumo interno, impulsionada principalmente pela mudança da sua matriz energética.

Assim, a oleaginosa tornou-se a principal fonte de matéria-prima do biodiesel norte-americano. Em uma análise temporal, em 2014, cerca de 20% da soja do país era para o biodiesel, sendo que agora esse número já ultrapassa 30%.

“No médio e longo prazo, imagino que o Brasil também seguirá um caminho semelhante, seja pelo apelo ESG [Governança ambiental, social e corporativa] ou pela diversificação dos negócios. Caso contrário, o excesso de soja poderá resultar em um forte desequilíbrio entre oferta e demanda”, finaliza o especialista.

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