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Dois dias após morte de Sílvio Fávero, suplente aparece na AL e garante ter direito à vaga

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Legenda: FOTO- REPRODUÇÃO

Dois dias após a morte de Silvio Fávero por complicações da Covid-19, o primeiro suplente do PSL, Gilberto Cattani, foi até a Assembleia Legislativa (ALMT), em Cuiabá, conversar com o presidente Max Russi (PSB), e dar início aos trâmites internos para ser efetivado na vaga. Na porta do gabinete da Presidência, conversou com jornalistas e afirmou não ter dúvidas de que irá assumir a cadeira.

 

Silvio faleceu na tarde de sábado (13) na UTI do Hospital Amecor, na Capital, com quadro de infecção generalizada. Ele foi enterrado na manhã de ontem, após cortejo em Lucas do Rio Verde (331 Km de Cuiabá).

O ativista de extrema-direito ficou na primeira suplência do PSL nas eleições de 2018, após receber 11.629 votos. O direito a assumir a vaga está sendo questionado pelo fato de Cattani ter deixado o partido e se filiado ao PRTB. O produtor, no entanto, voltou a legenda no fim de fevereiro, após desentendimentos internos. O segundo suplente, Emílio Populo, recebeu 6.364 votos e afirma ser o ‘herdeiro’ da cadeira de Fávero.

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Sobre a morte do deputado, Cattani afirma que foi uma fatalidade, mas que irá dar continuidade ao trabalho do correligionário, apesar das discordâncias em alguns pontos. “Não gostaria de que fosse dessa maneira. Como no dia que falecer minha mãe, a casinha dela fica pra gente. Vamos chorar a saída, mas vai ter que assumir o que sobrou. Vamos fazer a mesma coisa. Sentimento misto de responsabilidade e perda, mas estamos prontos para a missão. (Minha efetivação) é uma coisa pacificada. Saí (do PSL) com um objetivo e comuniquei o partido.

 

                                                                   

“Logo após as eleições de 2020 voltamos a conversar, pois no partido que estava ficou desconfortável. Voltei ao partido em fevereiro. Sou o primeiro suplente e devo isso a nada mais de 11.629 mato-grossenses que confiaram em mim. Por isso que estou seguro”, completou.

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Em relação ao posicionamento dentro do Legislativo em relação ao governo Mauro Mendes (DEM), Cattani afirmou que será favorável a todos os projetos e ações que beneficiarem a população. O suplente, no entanto, não confirma se irá integrar o grupo da base do Executivo. Diz que é uma decisão a ser tomada só depois de assumir.

 

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“Acredito que um governo trabalha para a população. Então, enquanto o governo estiver trabalhando para a população, terá um parceiro. Serei parceiro em tudo aquilo que for para beneficiar o povo, não o governo”, declarou.

Usando uma máscara verde e com a imagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Cattani, que é assentado da reforma agrária em Nova Mutum (239 Km de Cuiabá), garantiu seu apoio irrestrito ao capitão. “Com certeza, pode ver que está estampado na minha testa e cara. Quanto ao presidente Bolsonaro, não existe dúvida alguma. Estou aqui para dizer que o Brasil tem sim uma esperança”.

Fonte: OLHAR DIRETO

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