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ESCÂNDALO: Servidora acusa presidente do Indea de assédio sexual e pede exoneração

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Uma ex-servidora do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), de apenas 19 anos, pediu exoneração após alegar ter sido vítima de assédio sexual por parte do presidente do órgão, Marcos Catão Dornelas Vilaca. O boletim de ocorrência foi registrado em novembro do ano passado e a exoneração, publicada um mês depois. O caso, contudo, foi divulgado somente nesta segunda-feira (11). 

 

 

A jovem estava lotada no gabinete da presidência do Indea e trabalhava diretamente com o suposto agressor. Segundo ela, o assédio aconteceu em umas das vezes em que teve que entrar na sala de Marcos Vilaca. Na ocasião, a jovem, que teve a identidade protegida, precisava repor as garrafas de água para o presidente. 

 

 

                                                           

 

 

Segundo o boletim de ocorrência, a menina passou a ser assediada pelo suspeito no momento em que entrou no escritório. Marcos Vilaca teria dispensado o uso de máscara no ambiente, uma medida de prevenção à Covid-19, e em seguida, começou a massagear o pênis olhando fixamente para a vítima. 

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Mesmo em choque, a jovem teria ido trabalhar no dia seguinte, mas ao contar o episódio para seu pai, foi encorajada a registrar o boletim de ocorrência e pedir exoneração. O ato foi assinado pelo secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho no dia 24 de novembro e publicado em meados do mês seguinte. 

 

 

Nas redes sociais, a deputada estadual Janaína Riva (MDB), a única parlamentar mulher na Assembleia Legislativa do Estado (ALMT) cobrou o afastamento de Marcos Vilaca. A deputada afirmou que já entrou em contato com Mauro Carvalho e pediu o afastamento do presidente do Indea. 

 

 

"Já entrei em contato com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, que prontamente me atendeu e ouviu minha sugestão: afaste. Não que um homem acusado de assédio não tenha o direito de se defender, mas a mulher vítima, precisa se sentir segura, saber que existe justiça e que ninguém, por maior que seja sua posição, está imune a lei. Enquanto estiver na Assembleia Legislativa, como representante de todas as mulheres de Mato Grosso, não vou me calar. Essa denúncia é grave, é de causar náuseas e a vítima nesse momento, merece nosso apoio", escreveu. 

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Outro lado

 

 

O governo do Estado e o gabinete da presidência do Indea-MT ainda não se posicionaram a respeito do caso.

Fonte: HIPERNOTICIAS

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