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RETOMADA DE RELAÇÃO

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobe rampa do Palácio do Planalto para reunião com Lula

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Encontro acontece às vésperas de cúpula de presidentes da América do Sul, nesta terça, também em Brasília. Bolsonaro não reconhecia maduro como chefe de Estado; Lula retomou relação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta segunda-feira (29) o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para uma reunião bilateral.

Maduro, que está no Brasil para a cúpula de líderes da América do Sul nesta terça (30), chegou ao Palácio do Planalto às 10h40 acompanhado da esposa, Cilia Flores. Ele subiu a rampa do prédio e foi recebido por Lula e pela primeira-dama, Janja.

A agenda oficial prevê uma primeira reunião restrita entre Lula e Maduro. Na sequência, o encontro será ampliado para outros integrantes da comitiva venezuelana e do governo brasileiro, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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Os dois mandatários ainda assinarão atos conjuntos e, na sequência, seguem para almoço no Palácio do Itamaraty.

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Retomada da relação

Assim que assumiu a presidência, o presidente Lula retomou relações diplomáticas com a Venezuela e enviou, em 18 de janeiro, uma representação oficial brasileira para atuar na embaixada em Caracas.

Oposicionistas ao governo Lula criticam essa posição de aproximação do Brasil com o governo venezuelano. Argumentam que a Venezuela é uma ditadura e que Maduro enfraqueceu as instituições democráticas do país.

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As relações entre os dois países foram rompidas pelo governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ainda em 2019, após assumir, Bolsonaro passou a aceitar, então, Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Outros países também aceitam a representação de Guaidó.

O Brasil rompeu oficialmente relações diplomáticas com o governo Maduro e tornou os representantes do governo chavista “personae non grata” no Brasil. Com isso, o corpo diplomático ligado ao governo Maduro deixou de ser aceito como representação legítima da Venezuela.

Mesmo com a retomada da relação no governo Lula, houve constrangimento por parte do governo brasileiro na vinda de Maduro para a posse de Lula. A partir do impasse, o venezuelano cancelou a viagem ao Brasil e enviou como representante Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional – o Parlamento venezuelano – e irmão da vice-presidente Delcy Rodríguez.

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Na semana passada, Lula recebeu as credenciais do novo embaixador venezuelano no Brasil, indicado por Maduro. Ele substituirá os representantes indicados por Guaidó que atuaram no Brasil durante o governo Bolsonaro.

Maduro e Lula têm relação desde o primeiro governo do petista. Em visita ao Brasil em 2013, Maduro chegou a dizer que Lula é “como um pai”.

Cúpula do Sul

O encontro acontece às vésperas de uma cúpula que deve reunir pelo menos 11 dos 13 chefes de Estado da América do Sul no Palácio do Itamaraty, em Brasília, nesta terça (30).

Até esta segunda, apenas presidentes do Peru, Dina Boluarte, e da Guiana Francesa, Emmanuel Macron (presidente da França), não tinham indicado presença no evento. Os governos devem enviar representantes oficiais.

 

 

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GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

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Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

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A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

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