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SAÚDE

Dono morre e cachorro fica dias esperando em frente a hospital

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Um cachorro ficou dias em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarujá, no litoral de São Paulo, à espera do seu dono, que foi internado e morreu no local. A história dele comoveu muitas pessoas e repercutiu nas redes sociais. Mesmo após deixar a porta da unidade, o cão ainda ficou nas redondezas, até ser resgatado pela equipe do Canil Municipal.

 

Em entrevista ao g1 nesta quinta-feira (25), o superintendente de bem-estar animal do Canil Municipal de Guarujá, Júlio Cesar da Silva, de 25 anos, relatou que o pet, agora chamado de ‘Hashiko’, foi resgatada há pouco tempo pela equipe.

 

 

“O dono dele, que não sabemos por qual motivo foi passar no PAM [antigo nome da UPA] da Rodoviária, acabou falecendo lá. E o cachorro não saiu nenhum momento de lá, desde quando ele foi internado, até quando o dono morreu. Acho que ele ficou lá mais de um mês, na esperança de que o dono iria sair”, conta.

 

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Segundo o superintendente, o cão era alimentado por uma funcionária da unidade e por moradores da vizinhança. Depois de um tempo, passou a ficar nas proximidades da unidade de saúde, próximo ao Paço Municipal.

 

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Recentemente, a equipe do canil foi acionada. “Ele foi definhando cada vez mais, emagrecendo, com aquele olhar triste, porque ele sente falta do dono. Então, nos acionaram para resgatá-lo, a prefeitura mesmo pediu nosso auxílio. Aqui no canil, ele fica o tempo todo procurando alguém, que deve ser o dono dele”, afirma.

 

Uma publicação do canil contando essa história teve grande repercussão nas redes sociais, com centenas de compartilhamentos e diversos comentários. Muitos moradores postaram que sempre o viam em frente à UPA Rodoviária e faziam carinho, e que o animal sempre foi muito meigo e dócil.

Hashiko segue disponível para adoção no Canil Municipal de Guarujá, localizado na Rua Maria Lídia Rêgo Lima, 301, no bairro Jardim Conceiçãozinha. “Parece história de filme, mas é uma história real. Um exemplo de amor. Ele tem em torno de 3 aninhos, agora está castrado, e torcemos muito para que ele encontre uma família que lhe dê muito amor”, finaliza.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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