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SAÚDE

Menos de 10% da população mundial mostra ter anticorpos contra o coronavírus, diz OMS

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A líder técnica do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, afirmou nesta terça-feira (18) que menos de 10% da população mundial mostra ter desenvolvido anticorpos contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

 

                                                           

 

 

A líder técnica explicou que esse número varia conforme a população estudada – por exemplo, pode ser maior entre profissionais de saúde ou em locais onde há alta circulação do vírus –, podendo chegar a 20% ou 25%.

 

 

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, reforçou que o mundo ainda está longe da imunidade de rebanho. O conceito normalmente é aplicado quando se fala nas taxas de vacinação necessárias para que uma determinada doença pare de circular em uma população, mesmo que nem todos estejam vacinados (no caso do sarampo, por exemplo, essa taxa é de 95%).

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Ryan e a líder técnica Maria van Kerkhove também frisaram que ainda não se sabe por quanto tempo as pessoas que já foram infectadas com o Sars-CoV-2 ficam imunes a ele. Além disso, o papel exato da imunidade celular no combate à Covid-19 também é desconhecido.

 

 

Ainda há muito para ser discutido entre os cientistas, mas agora, enquanto planeta, não estamos nem um pouco perto dos níveis de imunidade necessários para parar de transmitir essa doença, reforçou Ryan.

 

 

Precisamos nos concentrar no que realmente podemos fazer para parar a transmissão, e não viver na esperança de que a imunidade de rebanho será a solução. Neste momento, não é uma solução, e não é uma que devemos buscar para a nossa salvação, disse o diretor de emergências.

 

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Vacina pode não garantir imunidade

 

 

O assessor sênior do diretor-geral da OMS, Bruce Aylward, lembrou ainda que uma futura vacina pode não garantir proteção em todos que a receberem.

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Estamos lidando com um vírus respiratório, então precisamos de uma imunidade de rebanho muito alta, reforçou.

 

 

Então, você tem que multiplicar a cobertura vezes a eficácia para descobrir que proporção será realmente protegida. Se só chegarmos a 50% de cobertura, a proporção real que estará protegida será ainda mais baixa, o que significa que não estaremos nerm perto de onde precisaríamos para proteger populações em geral, acrescentou o assessor.

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Fonte: G1

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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